
A moça é nova
A moça é bonita
De cachaça se embriaga
E segue pelas calçadas
Ternamente acalantada
Pelo prazer de ser
O que seu desejo a fez querer.
A moça reconhece que não é
A mais cobiçada da platéia
Não liga, pisa firme e continua
Acalantada pelo ópio e aturdida.
Esperta, reprime as pedras duras
Enquanto murmura às escuras
- Sou eu, sou eu, sou eu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário