O caminho...

Intento, ainda acanhada, entregar-me às letras, sílabas, palavras, frases e o que se pode obter dessa junção. Coisa linda a mistura das palavras.


Sempre fui encantada pela nossa Língua e tive a oportunidade de ter como mentora, na antiga quinta série, a professora de LP Maria Alice.

Seu saber e envolver a todos nós, seus alunos, fez-me, literalmente, apaixonar-me por uma mulher aos onze anos de idade

Paixão platônica, pueril, inocente e verdadeira. Nascida da admiração do saber e ir além fazendo os outros também participarem desse conhecimento espetacular, quanto se trata de se entregar à Língua Portuguesa.

Vivo pelos cantos, tanto internos quanto externos, de caderneta em punho e caneta entre os dedos. Do nada, vejo uma imagem ou ouço uma palavra perdida num bar e dali parto para uma história vinculada à alguma vivência minha, da infância difícil até a executiva promissora, e me abro para o mundo das letras.

Meus dedos percorrem rapidamente a caderneta anotando o que me for possível trazer à tona, num momento posterior, de pura entrega, dedicar-me a misturar palavras, ritmos, sentidos, além, de uma boa dose de singularidade.

É assim que construo sem pressa meus poemas, versos, sonetos, também minhas crônicas, prosas e contos.

Foi a poesia que me salvou de me destruir na minha mais pura e insólita melancolia.

Foi a poesia que me salvou de mim mesma, impediu que eu ultrapassasse a linha da imaginação e fosse para algum lugar nunca antes visitado.

É a poesia, o verso, a magnitude da construção literária que me mostram quem realmente sou.

Oras posso valer até um milhão, mas sei tão bem que não valho sequer um tostão.

Humana sou.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

“Tem males que vem para te fuder”.

Há algumas semanas, num sábado, eu e PH voltávamos do dentista quando num cruzamento aqui perto ele parou no farol vermelho e tranquilo soltou:

- Tem males que vem para te fuder!

Eu: Ahn?

Gargalhando me disse: - Mãe lê aquele cartaz ali naquele poste.

Li. Emplaquei também uma gargalhada que logo foi acompanhada da tal reflexão mental (e solitária), claro:

Putis grila: Gente, pensa só: Teve um (a) fulano (a) que teve a pachorra de mandar fazer um cartaz, em gráfica, pagou por ele e colocou naquele poste com esses dizeres. PQP. O (a) cara deve ter se fudido (a) mesmo.

É cada uma...

P.s.: Porque a caricatura de Nietzsche? Não faço a menor ideia.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Status: Cansada 'Pra' Caramba!

Eita: Perdi as contas de quantos origamis fiz hoje com meu papel de trouxa! Rá.
Segue foto da capa do meu novo livro a ser lançado em breve.

Status: Revoltada!

Não, impossível. Eu NUNCA vou compreender porque algumas pessoas, normalmente as que convivem diariamente comigo, dizem que eu sou uma pessoa 'difícil de entender'. Ah, 'tá' brincando.

Eu? 'Difícil de entender'? Poxa vida, eu sou tão simples, tão humilde, tão sincera, tão 'da verborreia', tão 'meiguinha', tão no meu canto, de boa, então, como é que podem me dizer uma coisa dessas? Ah, às vezes, magoa.

Vou dar um exemplo de como sou um ser extremamente fácil de compreensão:

Tem dias que quando encontro alguém que entenda minha 'vibe', ou seja, que saiba de onde eu vim, planeta, por exemplo, eu falo feito uma desesperada, como se nunca mais me fosse ser dada a oportunidade de pronunciar um 'A'.

E, tem dias, cá entre nós, aprendi a engatar uma mentira: Anuncio, previamente, ao 'morador' do mesmo domicílio que eu, ele mesmo, PH, ou, à JG e nora, que são vizinhos, o seguinte: - Amanhã passarei o dia fora. Quando vem o 'aonde vai e a que horas volta', resposta básica: Não sei.

Mentira pura. Fico o dia todinho no quarto, trancadinha, calada, sem dar um pio, monitoro o movimento dos demais cômodos, para poder ir comer algo, beber água, etc. Mesmo tendo agido como se fosse passar uns dias num 'bunker', ou seja, biscoito água e sal, água, água, biscoito água e sal e... 


Ah, isso porque em determinados dias não estou com vontade de abrir a boca para nada, sequer falar oi ou, sequer ouvir olá. Sério. Então, estrategicamente, escondo-me evitando conflitos.

Hoje, por exemplo, todos cientes de que viajo à tarde e volto, somente, sábado ou domingo! (Rá!).

Quanto ao telefone é bem simples também:
1) Tenho bina no fixo, então, claro, atendo somente quem e QUANDO quero: Nessa lista: Mãe, filhos, irmãos e? Acho que é só. Ah, ligações de telemarketing reconheço e só caio na primeira tentativa, nas demais, volume 2, deixa esse trem tocar. Mas, bate a tal solidariedade, em alguns dias, e fico pensando em quem está do outro lado, tentando falar algo que não me interessa, mas, em consideração a tal pessoa atendo e digo: - Senhorita ou rapaz, por gentileza, exclua-me do seu ‘mailing list’. Obrigada. Não, ele ou ela não têm tempo de responder. Desligo antes, 'sorry', sei que é mal, mas, telemarketing não dá mais.

E, quanto ao celular vive no 'vibra call'. Sou do tipo que ouço música o dia todo, mas não suporto barulho.

Para dar um outro exemplo da minha 'vibe': Segunda-feira passada, essa última, desativei a internet do aparelho. Nem os sons do sequer ‘whats’ queria ouvir.

Emergências, familiares têm o fixo, que tem a bina, que tem eu, que tem... É.

E, então gente? Putis grila, quanta maldade comigo isso de falar que sou difícil de entender. Na real? As outras pessoas é que são complicadas demais, isso sim.

Finalizando: Meu signo é Peixes e meu ascendente Gêmeos. Segundo a astrologia sou 'oito indivíduos em um'. Sério. Olha só que coisa, super, ultra, fácil de compreensão e entendimento.

Pelo menos eu me acho supersimples...

Ahn, como? Se eu me entendo? Claro que não e nem tenho a menor pretensão. Aí já é querer demais 'da minha pessoa'.

P.s.: Eu PRECISO desses 'sumiços', sabe? Pena que ainda não descobri como sumir de mim. Aí sim, vai ser dez, da hora, 'bro', ah vai.


segunda-feira, 6 de junho de 2016

Parabéns Sawyer: 16.793.036 visualizações!






'Gato malo', gamei... (Albani Magrini Ribeiro)

‘Grudei’ no ‘gato ‘malo... Olho, olho, observo e constato, incansavelmente: Primeiro ele lasca o controle remoto ao chão, depois quando intenta lascar o potinho, ou copinho, sei lá, é repreendido. Ah, nesse momento apoteótico, o ‘gato malo’ olha para sua provável ‘matriarca’, ignora-a e vira-se novamente para o pote para lascá-lo também ao chão, sem dó nem piedade. A cara do ‘gato malo’ expressa:

- Era comigo? Me erra oh, sai fora.

“Gamei no ‘gato malo’”. Eita!



domingo, 5 de junho de 2016

"O talvez":

Se um dia precisares, novamente, de mim,
Não se intimide: Continuo no mesmo lugar.
De fato, dele nunca sai, 

Permaneço, ainda, por aqui.