Palavras, poesias, poemas, versos, sonetos, estrofes, contos, crônicas, pensamentos, devaneios...
O caminho...
Intento, ainda acanhada, entregar-me às letras, sílabas, palavras, frases e o que se pode obter dessa junção. Coisa linda a mistura das palavras.
Sempre fui encantada pela nossa Língua e tive a oportunidade de ter como mentora, na antiga quinta série, a professora de LP Maria Alice.
Seu saber e envolver a todos nós, seus alunos, fez-me, literalmente, apaixonar-me por uma mulher aos onze anos de idade
Paixão platônica, pueril, inocente e verdadeira. Nascida da admiração do saber e ir além fazendo os outros também participarem desse conhecimento espetacular, quanto se trata de se entregar à Língua Portuguesa.
Vivo pelos cantos, tanto internos quanto externos, de caderneta em punho e caneta entre os dedos. Do nada, vejo uma imagem ou ouço uma palavra perdida num bar e dali parto para uma história vinculada à alguma vivência minha, da infância difícil até a executiva promissora, e me abro para o mundo das letras.
Meus dedos percorrem rapidamente a caderneta anotando o que me for possível trazer à tona, num momento posterior, de pura entrega, dedicar-me a misturar palavras, ritmos, sentidos, além, de uma boa dose de singularidade.
É assim que construo sem pressa meus poemas, versos, sonetos, também minhas crônicas, prosas e contos.
Foi a poesia que me salvou de me destruir na minha mais pura e insólita melancolia.
Foi a poesia que me salvou de mim mesma, impediu que eu ultrapassasse a linha da imaginação e fosse para algum lugar nunca antes visitado.
É a poesia, o verso, a magnitude da construção literária que me mostram quem realmente sou.
Oras posso valer até um milhão, mas sei tão bem que não valho sequer um tostão.
Humana sou.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
sábado, 5 de novembro de 2016
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Súbita Partida
Sei que a morte jamais conhecerei.
Hoje minha alma quase se foi,
Enquanto meu coração ardia por perdão.
Como se deu o reencontro,
Entre ela, ele e mais um coração?
- Não.
Apaguei, por quanto tempo, não sei,
Quando os olhos abri,
Observei meu corpo esquálido, tão gelado,
Ah... Quisera um cobertor, nada, não.
Devolveram-me minhas lágrimas
Antes todas esparramadas,
Lavando nosso ex-solo-chão.
domingo, 7 de agosto de 2016
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Jim Morrison
Dizem, que nessa fase, com os cabelos mais longos, ele estava 'assumindo' uma nova 'persona', motivado por causa daquele show sem vergonha, aquele barraco, que rolou naquela cidade também sem vergonha, além de medíocre, que é? – Isso mesmo: Miami.
Depois dessa 'ocorrência' ele foi morar em Paris. Jim, meu querido, Paris sim era e continua sendo lugar para você, tanto é que lá continuas. Love you JIM. Love you and your music always and forever.
sábado, 30 de julho de 2016
(Minha) Definição para crueldade:
Fere não ser ouvida,
Dói não ser considerada,
Fere não ser percebida.
Porém, o que mais me acaba,
Nessa situação toda,
É perceber que, dia após dia,
Mais e mais, por ti, ignorada sou.
Conclusão: Nada mais sou?!
quarta-feira, 20 de julho de 2016
sexta-feira, 8 de julho de 2016
sábado, 2 de julho de 2016
Perdoe Meu Rapaz, Perdoe...
Perdoe, meu rapaz, perdoe, por ser eu esse alguém assim...
quinta-feira, 23 de junho de 2016
“Tem males que vem para te fuder”.
- Tem males que vem para te fuder!
Eu: Ahn?
Gargalhando me disse: - Mãe lê aquele cartaz ali naquele poste.
Li. Emplaquei também uma gargalhada que logo foi acompanhada da tal reflexão mental (e solitária), claro:
Putis grila: Gente, pensa só: Teve um (a) fulano (a) que teve a pachorra de mandar fazer um cartaz, em gráfica, pagou por ele e colocou naquele poste com esses dizeres. PQP. O (a) cara deve ter se fudido (a) mesmo.
É cada uma...
P.s.: Porque a caricatura de Nietzsche? Não faço a menor ideia.
quinta-feira, 9 de junho de 2016
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Status: Revoltada!
Eu? 'Difícil de entender'? Poxa vida, eu sou tão simples, tão humilde, tão sincera, tão 'da verborreia', tão 'meiguinha', tão no meu canto, de boa, então, como é que podem me dizer uma coisa dessas? Ah, às vezes, magoa.
Vou dar um exemplo de como sou um ser extremamente fácil de compreensão:
Tem dias que quando encontro alguém que entenda minha 'vibe', ou seja, que saiba de onde eu vim, planeta, por exemplo, eu falo feito uma desesperada, como se nunca mais me fosse ser dada a oportunidade de pronunciar um 'A'.
E, tem dias, cá entre nós, aprendi a engatar uma mentira: Anuncio, previamente, ao 'morador' do mesmo domicílio que eu, ele mesmo, PH, ou, à JG e nora, que são vizinhos, o seguinte: - Amanhã passarei o dia fora. Quando vem o 'aonde vai e a que horas volta', resposta básica: Não sei.
Mentira pura. Fico o dia todinho no quarto, trancadinha, calada, sem dar um pio, monitoro o movimento dos demais cômodos, para poder ir comer algo, beber água, etc. Mesmo tendo agido como se fosse passar uns dias num 'bunker', ou seja, biscoito água e sal, água, água, biscoito água e sal e...
Hoje, por exemplo, todos cientes de que viajo à tarde e volto, somente, sábado ou domingo! (Rá!).
Quanto ao telefone é bem simples também:
1) Tenho bina no fixo, então, claro, atendo somente quem e QUANDO quero: Nessa lista: Mãe, filhos, irmãos e? Acho que é só. Ah, ligações de telemarketing reconheço e só caio na primeira tentativa, nas demais, volume 2, deixa esse trem tocar. Mas, bate a tal solidariedade, em alguns dias, e fico pensando em quem está do outro lado, tentando falar algo que não me interessa, mas, em consideração a tal pessoa atendo e digo: - Senhorita ou rapaz, por gentileza, exclua-me do seu ‘mailing list’. Obrigada. Não, ele ou ela não têm tempo de responder. Desligo antes, 'sorry', sei que é mal, mas, telemarketing não dá mais.
E, quanto ao celular vive no 'vibra call'. Sou do tipo que ouço música o dia todo, mas não suporto barulho.
Para dar um outro exemplo da minha 'vibe': Segunda-feira passada, essa última, desativei a internet do aparelho. Nem os sons do sequer ‘whats’ queria ouvir.
Emergências, familiares têm o fixo, que tem a bina, que tem eu, que tem... É.
E, então gente? Putis grila, quanta maldade comigo isso de falar que sou difícil de entender. Na real? As outras pessoas é que são complicadas demais, isso sim.
Finalizando: Meu signo é Peixes e meu ascendente Gêmeos. Segundo a astrologia sou 'oito indivíduos em um'. Sério. Olha só que coisa, super, ultra, fácil de compreensão e entendimento.
Pelo menos eu me acho supersimples...
Ahn, como? Se eu me entendo? Claro que não e nem tenho a menor pretensão. Aí já é querer demais 'da minha pessoa'.
P.s.: Eu PRECISO desses 'sumiços', sabe? Pena que ainda não descobri como sumir de mim. Aí sim, vai ser dez, da hora, 'bro', ah vai.
segunda-feira, 6 de junho de 2016
'Gato malo', gamei... (Albani Magrini Ribeiro)
- Era comigo? Me erra oh, sai fora.
“Gamei no ‘gato malo’”. Eita!
domingo, 5 de junho de 2016
quinta-feira, 2 de junho de 2016
terça-feira, 31 de maio de 2016
Poesias x Verdades x Poesias que... sei lá.
sábado, 21 de maio de 2016
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Cenário Da Ruptura
Rápido, rasteiro e impiedoso,
Ali mesmo, por mais alguns instantes,
Em suas mentes vieram as imagens,
Passaram, rapidamente, todos os retratos,
Não, não haverá amanhã para esse casal,
Ela fará o mesmo percurso outrora realizado,
Agora, rumará lado contrário,
Enquanto ele, mesmo desejoso,
Jamais permitir-se-á,
Sua face uma lágrima molhar.
Acabou o caso do casal,
Enquanto a cortina transparente de voil,
Continuará pendurada encardida
Possibilidade ínfima sequer,
Poderá, um dia,
Prolongado por uns dias,
Fez-se o fim,
Tanto para ele,
quinta-feira, 12 de maio de 2016
John Lennon - Imagine (original instrumental)
Que não me cegou,
E, o baque atenuou,
À infelicidade do fato...
- Previsto - ”. By Ana Gill
José - Carlos Drummond de Andrade
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio — e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
quarta-feira, 11 de maio de 2016
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Pesar
Difícil.
Doído.
Pesado.
Arranha.
Machuca.
Rasga.
Sugado.
Aponta com a ponta suja aguda.
Sente sem querer o que não crê.
Futuro não há.
Duro difícil penoso pesar.
Pesar que se paga por em nada ceder.
Pobre esse SeR?
Sei não.
Jamais pensei.
Sequer imaginei.
Nunca pensei
Que vaidade assombrada,
Sangrasse na pele fechada.
Só esse ser seguirá só
Eternidade a viver acompanhado do pesar a ele necessário.
domingo, 1 de maio de 2016
Estio
Nua,
Crua,
Tanto por dentro,
Quanto por fora.
Dentro dela também um vazio a envolve,
Depois se auto expele pelo nariz, olhos e outros poros.
Ela deixa a casa,
Segue rua adiante,
Caminha e não repara,
Em quem nela repara,
Somente frente a uma vitrine,
Percebe seu corpo desnudo.
Plateia pequena ovacionou,
Ela sequer se abalou,
Se, era ordinária e vil,
Os demais filhos de putas,
Que nenhum sequer pariu.
Desnuda, despida, seca e também incrédula,
Ela percebeu a quão vil e ordinária poderia ser.
Praguejou a todos que a rodeavam,
Ofendeu mães, filhas, pais, talvez até tias,
Nem por um momento sentiu pesar,
Agora aquilo que se fazia resto,
E resto se joga no lixo.
Resto essa mulher não iria mais ingerir
Resto alguma essa mulher se permitiria,
Deu-se conta de que só haveria,
Uma única maneira de ajuizar:
- Ou seria do jeito dela,
Ou ele poderia à casa da mãe retornar.
Se por um tempo ela permitirá,
Que ele logo a moesse como lixo orgânico.
Agora, seca e vazia,
A explorar seu papel vil,
Não seria a morte dela,
Arranco-te da casa, sem nada,
E lanço com essa força que ganhei,
Um merecido pé na sua bunda.
Tratar logo de escolher,
Em qual estrada tu,
Problema teu, neném,
No meu ventre não te carreguei,
Nem em meus seios te amamentei.
Ponha-se daqui para fora,
E, por definitivo, esqueça,
Para mim foi uma década de azaração,
Consolo-me, porém, em saber,
Tendência
Cheguei,
Sei que demorei.
Mas, cá estou,
Com a noite quieta,
Que ainda nos aguarda,
Repara, amor, repara,
Será ela a nos abraçar?
Sim,
Fiz sim,
Fiz o percurso de volta,
Direitinho do jeito que você me ensinou.
Sabias que voltaria, não?
Então, porque, deixou-me ir?
Meses fiquei tão...
Não, não falo mais disso,
O recomeço para nós,
Dá-se agora.
Engano seu,
Desde que se foi,
Seu espaço cedi,
Para flores e cordão,
E, todo os dias,
Faço ramalhetes,
Imaginando que um dia,
Um deles contigo carregaria.
Antes que me perca,
Perante tantas palavras,
Preciso lhe contar,
Que não voltei por você,
Não, não e não,
Voltei somente por mim.
Desculpe, nada entendi.
Olhe aquela janela,
Parece cinzenta - é não -
Por dentro e por fora toda esverdeada.
Só veio para isso?
Responder não posso,
Melhor calar.
Primeiro calo eu,
Em seguida cala você,
Não conheço outra forma,
Disso vir a funcionar,
Lua clareando ao lado,
Casa apedrejada por lá.
Vá.
Vá.
Vá.
Ou...
sábado, 30 de abril de 2016
Reveres
- Não,
Tenho não.
Religião?
- Obrigada,
Quero não.
Religião?
- Fede,
Podridão.
Religião?
- Ópio,
Enganação.
Religião?
- Males,
Mentiras,
Fraudes,
Falcatruas.
- Intolerância
Desamor,
Ódios,
Intrigas,
Também suor,
Do fétido terror.
Religião?
- Vestes em seda,
Supõe bênção e doação.
- Lábia -
Triste,
Nada,
Eis que vaga,
Vaga em vão!
Religião?
- Sucesso enaltecido,
Sim, adquirido,
De quem?
Lembra não.
Lembro eu:
- Roubou,
Extorquiu,
Dos outros tomou.
A todos os enganados,
Deu-se o perdão,
A todos os enganados,
Eis a liberdade,
Por direito, a ti clamarão:
- Ladrão, ladrão, ladrão!
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Eu te amo, ah...
Triste constatação,
Tu me fazes sofrer,
Tem muita interrogação.
Eu te amo,
Triste constatação,
Tu me fazes sofrer,
Mente e também coração.
Eu te amo,
Triste constatação,
Deixarei que esse amor parta de vez,
Tudo que por nós dois foi vivido,
Experimentado, apaixonado e partido,
Vai-se agora e rola no chão,
Outra vez, de novo, em vão,
Não!
Perdão, nunca mais, não!
R.E.M - Everybody Hurts (Live)
OMG: Para mim e para sempre a música mais linda e perfeita já criada na terra.
Parabéns Stipes. Você toca meu coração com aço pontiagudo, mesmo não querendo, 'sometimes hurt me'.