Palavras, poesias, poemas, versos, sonetos, estrofes, contos, crônicas, pensamentos, devaneios...
O caminho...
Intento, ainda acanhada, entregar-me às letras, sílabas, palavras, frases e o que se pode obter dessa junção. Coisa linda a mistura das palavras.
Sempre fui encantada pela nossa Língua e tive a oportunidade de ter como mentora, na antiga quinta série, a professora de LP Maria Alice.
Seu saber e envolver a todos nós, seus alunos, fez-me, literalmente, apaixonar-me por uma mulher aos onze anos de idade
Paixão platônica, pueril, inocente e verdadeira. Nascida da admiração do saber e ir além fazendo os outros também participarem desse conhecimento espetacular, quanto se trata de se entregar à Língua Portuguesa.
Vivo pelos cantos, tanto internos quanto externos, de caderneta em punho e caneta entre os dedos. Do nada, vejo uma imagem ou ouço uma palavra perdida num bar e dali parto para uma história vinculada à alguma vivência minha, da infância difícil até a executiva promissora, e me abro para o mundo das letras.
Meus dedos percorrem rapidamente a caderneta anotando o que me for possível trazer à tona, num momento posterior, de pura entrega, dedicar-me a misturar palavras, ritmos, sentidos, além, de uma boa dose de singularidade.
É assim que construo sem pressa meus poemas, versos, sonetos, também minhas crônicas, prosas e contos.
Foi a poesia que me salvou de me destruir na minha mais pura e insólita melancolia.
Foi a poesia que me salvou de mim mesma, impediu que eu ultrapassasse a linha da imaginação e fosse para algum lugar nunca antes visitado.
É a poesia, o verso, a magnitude da construção literária que me mostram quem realmente sou.
Oras posso valer até um milhão, mas sei tão bem que não valho sequer um tostão.
Humana sou.
domingo, 12 de outubro de 2008
by ^gill b.
Fiquemos atentos
A vaidade e a hipocrisia
Permeiam nossas vidas
Assim como recheiam
Nossos infindos dias.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Trecho de "Loucos e Santos" by Oscar Wilde
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Inveja
Ouvi dizer que a inveja dói.
Que propicia ao (a) invejado (a) um sabor de desespero, como se ele (a) fosse inadequado (a), inoportuno (a), enfim, O (A) estranho (a).
Ouvi também que a inveja mata. Fiquei pensando: Cá entre nós, acredito que quem morre mesmo é o filho (a) da puta invejoso (a). Morre afogado (a) na sua incompetência. Foda-se ele (a).
Lucidez
A lucidez castiga.
A lucidez maltrata.
Sorte que não sou lúcida...
Merda!
Finjo que não sou.
Na verdade vivo num palco assombrado.