Palavras, Prosas e Poesias!
Palavras, poesias, poemas, versos, sonetos, estrofes, contos, crônicas, pensamentos, devaneios...
O caminho...
Intento, ainda acanhada, entregar-me às letras, sílabas, palavras, frases e o que se pode obter dessa junção. Coisa linda a mistura das palavras.
Sempre fui encantada pela nossa Língua e tive a oportunidade de ter como mentora, na antiga quinta série, a professora de LP Maria Alice.
Seu saber e envolver a todos nós, seus alunos, fez-me, literalmente, apaixonar-me por uma mulher aos onze anos de idade
Paixão platônica, pueril, inocente e verdadeira. Nascida da admiração do saber e ir além fazendo os outros também participarem desse conhecimento espetacular, quanto se trata de se entregar à Língua Portuguesa.
Vivo pelos cantos, tanto internos quanto externos, de caderneta em punho e caneta entre os dedos. Do nada, vejo uma imagem ou ouço uma palavra perdida num bar e dali parto para uma história vinculada à alguma vivência minha, da infância difícil até a executiva promissora, e me abro para o mundo das letras.
Meus dedos percorrem rapidamente a caderneta anotando o que me for possível trazer à tona, num momento posterior, de pura entrega, dedicar-me a misturar palavras, ritmos, sentidos, além, de uma boa dose de singularidade.
É assim que construo sem pressa meus poemas, versos, sonetos, também minhas crônicas, prosas e contos.
Foi a poesia que me salvou de me destruir na minha mais pura e insólita melancolia.
Foi a poesia que me salvou de mim mesma, impediu que eu ultrapassasse a linha da imaginação e fosse para algum lugar nunca antes visitado.
É a poesia, o verso, a magnitude da construção literária que me mostram quem realmente sou.
Oras posso valer até um milhão, mas sei tão bem que não valho sequer um tostão.
Humana sou.
segunda-feira, 12 de março de 2018
Auto-Mau-Trato
Chorei outra vez;
Repeti o ritual;
Em prantos me desmanchei.
Porque, por quê, porquê?
Malditos porquês da minha vida;
Mais malditos eu os fiz;
Resposta alguma vem dessa matriz.
Resolvi mudar o rumo da questão;
E a Ti direcionar, Deus meu, meu Deus;
- (A dúvida insiste?!) -
A pergunta frequente;
Se puderes responda-me;
Mas responda-me urgentemente:
- Porquê eu faço isso comigo?
Deus, já não aguento mais;
Enfrento agora os cinquenta e cinco;
E, nesse rumo vultoso;
Cinquenta e seis, não sei;
Se, em esperança, alcançarei!
- (Perdão!) -
- Porquê Deus? Por quê? Porque...
sexta-feira, 2 de março de 2018
segunda-feira, 3 de julho de 2017
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
sábado, 5 de novembro de 2016
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Súbita Partida
Sei que a morte jamais conhecerei.
Hoje minha alma quase se foi,
Enquanto meu coração ardia por perdão.
Como se deu o reencontro,
Entre ela, ele e mais um coração?
- Não.
Apaguei, por quanto tempo, não sei,
Quando os olhos abri,
Observei meu corpo esquálido, tão gelado,
Ah... Quisera um cobertor, nada, não.
Devolveram-me minhas lágrimas
Antes todas esparramadas,
Lavando nosso ex-solo-chão.
domingo, 7 de agosto de 2016
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Jim Morrison
Dizem, que nessa fase, com os cabelos mais longos, ele estava 'assumindo' uma nova 'persona', motivado por causa daquele show sem vergonha, aquele barraco, que rolou naquela cidade também sem vergonha, além de medíocre, que é? – Isso mesmo: Miami.
Depois dessa 'ocorrência' ele foi morar em Paris. Jim, meu querido, Paris sim era e continua sendo lugar para você, tanto é que lá continuas. Love you JIM. Love you and your music always and forever.
sábado, 30 de julho de 2016
(Minha) Definição para crueldade:
Fere não ser ouvida,
Dói não ser considerada,
Fere não ser percebida.
Porém, o que mais me acaba,
Nessa situação toda,
É perceber que, dia após dia,
Mais e mais, por ti, ignorada sou.
Conclusão: Nada mais sou?!