

Não posso deixar a ilusão tomar conta de mim. Tenho que olhar para essa situação e vivê-la de forma real.
Enquanto me preparo, meu querido, para recebê-lo da forma que você merece.
Meu intento é preparar um ambiente onde tu possas desfrutar das alegrias as quais você mais do que ninguém merece.
Bem aventurado será aquele (a) que ao te olhar possa enxergar e ir pouco mais além da tua bela aparência física e encontrar teu coração carregado de bondade e generosidade.
Bem aventurado será aquele (a) que não mencione qualquer palavra que possa ser dura ou cruel. Ninguém, ninguém afirmo, tem esse direito e asseguro-lhe que jamais permitirei. De forma alguma.
Sou feliz por ser sua mãe. Tenho orgulho de tê-lo como meu filho e sou grata por tê-lo gerado. Todos os dias o abençôo e rogo para que tu desfrutes dos verdadeiros momentos preciosos da vida. Esses que ocorrem em minutos e nos enchem de felicidade. Felicidade essa arrebatada das pequenas coisas e dos pequenos momentos de nossas vidas.
Eu te abençôo João Gabriel e, sinto, mas não vou mentir, que do alto da minha descrença religiosa e do alto das dúvidas que carrego comigo quanto à existência de um ser supremo. Como tua mãe tenho esse direito. Inclusive permito-me esse vacilo, essa contradição.
Ao abençoá-lo sinto uma referência que não sei explicar de forma clara, nem sei no que a baseio, mas envolvo-me numa verdadeira e profunda intenção de rogar aos deuses, sejam eles quais forem, que tu possas rapaz ser feliz em sua generosidade, em teu coração, através dos pequenos momentos que nos permitem saborear o que é de fato a felicidade.
Ofereço-te meu riso.
Com amor
Sua "Mãezinha"
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