
Hoje bem cedinho
Logo ao acordar
Não sei porque intui
Que um pássaro azul passaria por aqui
Corri para o degrau da porta principal
Sentei e quieta aguardei
E não é que ele veio?
Reclinou-se suavemente sobre o meu braço
Deu uma piscadela com o olho direito
Murmurou no pé do meu ouvido
Algo, por mim, estranhamente desentendido
Depois chegou mais perto
Aproximou-se
E forte abraçou-me
Pena, ao chegar ao final
Da visita bem quista, matinal
O pássaro encantado
Deslizou uma pena sobre minha mão
Entendi ser um presente
Depois, colorido, bateu asas e se foi.
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