
Filho, fostes minha primeira cria
Eu, mãe pequena, plantei somente o que sabia
Se pouco, se muito não consigo sacramentar
Se certo, se errado não consigo arranjar
Em contrapartida, posso afirmar:
Fui apenas o que alcancei
Mas, ao extremo, de cara, te amei.
És meu turbilhão de alegrias
És meu primogênito, minha bela cria
És também o poço onde, equivocadamente,
Deposito minhas frias agonias.
Filho vem a mim e abasta meu coração
Sabes que careço de tu como meu guia
Avizinha-te e leva-me pela mão
Tu me indicas a melhor direção?
És sábio,
Sozinho aprendestes a cuidar de mim
Tens ciência do frágil equilíbrio em que me sustento
És sábio,
Sozinho aprendestes a cuidar de mim
Conhece as angústias em que me afundo, sim.
Filho, vem cá,
Necessito que me abarques
Sabias que por mim fostes apelidado
De menino sagrado?
E em teu nome abençoado, João Gabriel,
Agradeço o ar que diariamente me é ofertado.
Filho abraça meu coração
Juntos uniremos harmonia
Dessa forma tu poderás sentir
Um pouco do quanto és amado por mim.
2 comentários:
Bela homenagem!!!
Tia, vc é fantástica!
Te amo!
^gill b.,
Venho pedir autorização para publicar essa obra no meu blog com referência a sua autoria.
Na publicação haverá links desse blog Palavras, Prosa e Poesias e do Narcisio Des Con Jun Ta Do.
Fico aguardando uma posição sua.
Abraço,
Questionadora
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