
D’uma pequenina lembrança
Surgiu um desencantamento
Outrora já esquecido
Num lugar longe, comprido.
A memória do rapaz
Presa e encarcerada em farpas
Encontra-se acorrentada
Não diz mais nada.
Liberto imaginou-se
Livre
Liberdade, aprisionou-se.
Por não saber
Nem conhecer
Rendeu-se a um canto escuro
Fracassou, sua vida deixou
Despencou, perdeu, faliu.
Nada acontecerá
Agora somente lágrimas a derrubar
Lágrimas que não resolverão
Somente o homem entristecerão.
A liberdade outrora ansiada
Para trás foi deixada
Encontra-se agora acorrentado
Estabeleceram sua sentença
Encontra-se sentenciado.
Não lhe resta nenhuma esperança
Reconhece e acena
Despede-se
E com a corda
Terminará o que começaram
Lentamente e devagar
Sua morte há de conquistar.
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