
Estranho como tu tomastes ciência sobre o poder do amor
Pensastes que o amor fosse faca de corte afiado
Pensastes que o amor fosse alheio ao destino
Pensastes que o amor fosse alheio à própria vida
E pensastes, também, que o amor fosse alheio até a morte.
Não te ressintas com tua percepção
Abras tua janela
E verás que fora da tua casa
Há uma grande multidão
Perturbada querendo sentir
Na pele e nos pelos o amor
Que traz lamentações
Mas, também, suaviza os corações.
Não te ressintas, pois, não estás só
Em todos os lados existem pessoas
Que perceberam o amor
Isolado, assim como tu.
Contentas-te, afinal, foi tua delicadeza
Que lhe permitiu por instantes ao amor se dedicar
E em teu coração o amor repensar.
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