
O homem magro reflete sobre sua existência
Descortina um conjunto desigualado
O mesmo homem pondera sobre seu mundo
Percebe-o sujo, fétido, imundo.
Põe-se a pensar sobre sua vida
Constata que nada o espera
Também nada ele anseia
Em ninguém mais confia.
Pede licença para informar:
- Senhoras e senhores desse lugar
Sinto mas, chegou a hora, de me pronunciar
Não há saída
Não dá para remediar
Todas as portas estão trancadas
Como disse, não há saída
Não espero mais
Fugir desse estar
Assim, haverei de me sustentar
No tempo que se prolonga
No tempo que se prolongará
Minhas acanhadas e volumosas
Formas e formas de azar.
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