
Eu nunca vou entender isso.
Eu nunca vou querer entender isso.
Eu nunca vou suportar entender isso.
Mas, reconheço: Nunca conseguirei me distanciar disso . Pois assim sou eu, assim fui eu e assim serei eu até o dia em que deus (ele???), tenha um pouco de misericórdia e tire-me, arranque-me, arraste-me daqui.
A imagem que você vê agora, essa do retrato, simboliza minha história. Remete ao meu eu por completo.
Dizem, sempre os mesmos infelizes dizeres, que nos acostumamos a tudo na vida.
Sucumbi à falácia:
Há tempos eu me acostumei à solidão.
Há tempos eu me acostumei aos meus dias isolados.
Há tempos eu me acostumei a manter a janela do quarto fechada impedindo o sol de entrar.
Há tempos também eu me acostumei a calar, não tenho com quem falar.
Agora vou te revelar algo que até então somente ficara comigo: Adoro minha solidão. Entreguei-me a ela por livre arbítrio. Fiz minha escolha.
Sou sempre questionada pelo meu modo de viver e até tempos atrás explicava tim tim por tim tim chegando à exaustão de tanto querer justificar ao filho da puta intrometido que me indagava.
Resolvi que de agora em diante frente a quaisquer questionamentos ou infelizes conselhos ei de dizer somente uma única e curta frase: "Eu não sou você. Então, meu caro, vai te fuder".
Repito para que não pairem dúvidas pelos ventos: "Eu não sou você. Então, meu caro, vai te fuder".
Até (nunca mais).
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