
Amar para quê, pergunto eu
Enquanto nos permitimos acolher
- Numa armadilha traiçoeira -
Fazemos desesperançar com amargor
Uma união delineada - Preparação do amor -
Quando pura ela começou?
Amar para quê, pergunto eu
Se na jornada realizada pelo amor
O sofrimento e a solidão a dois – A que mais dói -
Fazem-se sempre presentes
Aferrando o nascimento do sentimento que pairou
Esse que responderá pelo nome rancor?
Amar para quê, pergunto eu
Amando nos tornamos soberbos
Queremos que o nosso amor
Pertença-nos por completo - Corpo e alma -
Enquanto inquietamente estimulamos
O início da uma perrengue destruição?
Amar para quê, pergunto eu
Se faz-se do amor uma verdadeira confusão
Esquecemo-nos do afeto precioso
Que deu início à ligação
Através do amor iniciamos a concepção
Da inevitável cláusula da separação?
É cruel, pois, o início já nos mostra o caminho do final. Morrerá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário