
Quando eu morrer não quero ninguém chorando ao meu lado
Já não existo, lembrem-se, sou passado.
Quando eu morrer distribuam meus pedaços àqueles precisados
Depois aqueçam o que sobrar e arremessem em qualquer lugar.
Quando eu morrer não permito que ninguém
Vá mês a mês chorar num canto que nunca desejei.
Quando eu morrer me esqueçam, de passado não viverei.
Quando eu morrer, por favor, dêem-me paz
Ao morrer, lembrem-se, não quero nada mais.
Esqueçam o que fiz
Esqueçam o que ouviram ou o que preguei
E olvidem o pouco que rezei.
Festejem, por fim, o otário da vez
Festejem meu último suspiro
Festejem minha palidez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário